A Grande Cruz de 7 de Agosto

Tem tanta coisa sendo dita por aí sobre esta Grande Cruz que me senti na obrigação de postar algo a respeito.

Primeiramente porque eu sou da opinião que não adianta gerar pânico, aliás o medo é um sentimento que devemos trabalhar com cada vez mais consciência, pois é através dele que somos historicamente controlados. E consciência, gente, é a única forma de realmente modificarmos nossa existência, aliás creio que esta é a grande questão daqui pra frente – e o grande cerne da reforma paradigmática!

Pois bem, já algum tempo vimos sinalizando as relevantes configurações do céu atualmente. Mais uma vez afirmo que a relevância destas configurações está no envolvimento de ciclos de planetas lentos que agora são dinamizados por esta quadratura-T, com o foco em Plutão (o grande transformador). Mas o sentido destes acontecimentos pode ser resgatado em fatos que marcaram as conjunções que antecedem esta configuração hoje, pois a configuração entre estes planetas vai manter em essência o que as conjunções anteriores representaram, como como a conjunção Urano-Plutão de 1965, a de Saturno-Plutão em 1982, Urano-Saturno em 1988, etc.

A que mais me chama atenção aqui é o processo que se iniciou com a conjunção Saturno-Urano que ocorreu em 1988 em Sagitário, o ano em que foi promulgada no Brasil a Constituição Cidadã. Aqui todos os valores humanitários de igualdade e liberdade se tornaram lei, ao menos no papel. O sentido disto na consciência coletiva é de que a humanidade avança para a libertação e para a igualdade, e é esse movimento que fica tensionado agora com a oposição.

Nesta quadratura-T de 2010 temos junto a Urano em Áries Júpiter, este que é também um novo ciclo destes dois planetas que se encerra quando inicia o próximo, em 2024 quando no signo de Touro Júpiter e Urano voltam a se encontrar. A expansão do espírito reformador uraniano com o tom pioneiro de áries – e também belicoso, esta é uma forma de compreender este ciclo.

O que ocorre em 7 de Agosto de 2010 é que esta quadratura-T será dinamizada com a passagem da Lua em Câncer se opondo a Plutão, mais uma vez transformando a configuração em uma Grande Cruz.

Reforçando a ponta Libriana da Cruz teremos a associação de Marte e Vênus, ambos em conjunção com Saturno aos primeiros graus de Libra.

Esta dinamicidade e esta concretização, evocada pela configuração em cruz (mundo material) poderia ativar dinamicidade na natureza, na terra ou nas águas (eixo capricórnio-câncer), ou ainda no ar (libra-áries). Obviamente que uma previsão neste sentido demandaria uma análise específica para um local ou evento, cuja probabilidade de ocorrência estaria relacionada com a ativação de pontos importantes desta carta astrológica, como o Sol, o Ascendente, etc.

Vejo novamente um tema de relacionamento em destaque, de enfrentamento, de ruptura ou de descarga afetiva. É, sem dúvida uma mobilização intensa, mas o sentido que pode adquirir depende unicamente do que está sob o foco de análise.

Se estamos neste momento planetário passando por intensas transformações talvez só daqui a uns anos poderemos compreender o real impacto do que hoje se sucede na história da humanidade.

Mais uma vez em termos individuais afirmo que toda necessidade de mudança deve partir da capacidade de cada um em ampliar sua consciência e assim contribuir para que façamos deste um mundo melhor!