O Bem e o Mal são julgamentos (de valor) que emitimos a respeito daquilo que percebemos. As coisas em si são boas e más ao mesmo tempo, ou seja, apenas diferenciadas por um gradiente (resultado das nossas faculdades perceptivas) que diferencia a qualidade de determinada experiência. Assim, NADA é bom ou mau em si mesmo.
Certa vez ouvi uma lenda chinesa que expressa um pouco essa idéia:
Estava o aspirante a discípulo ansioso por ser aceito pelo Mestre para seguir seus ensinamentos. E talvez a persistência fez com que conquistasse a oportunidade.
Passou uma manhã inteira seguindo o Mestre em sua caminhada pela montanha e angustiado por não ter ouvido Deste uma sequer palavra, ingenuamente comentou:
"Que dia lindo, não, Mestre?" - e eis que o Mestre retrucou, mandando-o embora:
"Quem és tu para julgar que um dia pode ser melhor que outro?!?"
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