Para nós aqui no hemisfério
sul em 23 de Setembro é chegada a primavera com a entrada do Sol em
Libra, e anuncia a qualidade energética para o segundo semestre do
ano astrológico que começou em março, quando o Sol adentrava o
signo de Áries.
André Barbault nos fala que a
revolução mundial do Sol se constitui no fundamento mais sólido de
que dispomos para predizer a influência anual do céu sobre os
distintos lugares da Terra.
Calculado para as coordenadas
da capital brasileira obtemos assim o mapa do segundo semestre que
sobreposto à carta astrológica do país nos fornece um quadro geral
de como a energia tenderá se expressar para os brasileiros na
segunda metade do ano.
Como este ano haverá a
coincidência entre o instante em que o centro do disco solar cruzar
o ponto equinocial de primavera com o horário do nascer do Sol, esta
carta apresenta o Sol em conjunção ao Ascendente, também em Libra.
A título de curiosidade,
segundo informações veiculadas através do Instituto Imma Brasil, A
última vez que isto ocorreu e pode ser visto na Ilha de Santa
Catarina foi em 23 de setembro de 1949 e somente voltará a ocorrer
em 22 de setembro de 2168, resultando em uma ampliação da duração
do fenômeno a um tempo superior a 20 minutos, o que favorece sua
observação dos sítios arqueoastronômicos existentes na Ilha.
No
que concerne à interpretação desta carta, o Sol junto ao
Ascendente indica que os governantes e as autoridades entram em
evidência na segunda metade do ano e como o Sol está em oposição
a Urano há maior propensão à ocorrência de conflitos, revoltas
populares, organizações sociais combativas e opositoras aos
representantes do poder e outras autoridades.
Como
no tema natal do Brasil Urano recai sobre a segunda casa e o Sol
sobre a oitava é possível que se evidenciem mais escândalos
referentes à corrupção, política e situação econômica do país
ou ainda se destaque a discussão sobre fontes de energia e a
necessidade de novas fontes, renováveis e sustentáveis.
Isso
porque a sustentabilidade é um tema relacionado com o equilíbrio e
o acordo, e esta é a questão central para o signo de Libra.
Na
carta do equinócio de Setembro não somente o Sol e o Ascendente
estão em Libra, mas também ascendem na primeira casa a conjunção
do regente deste mapa, Vênus, com o planeta Saturno.
Assim,
a beleza, a harmonia, o equilíbrio nas associações, nas relações
fronteiriças e internacionais, o meio ambiente, a moda, a arte, a
estética e todas atividades relacionadas à formulação de acordos,
sociedades paritárias, à busca de equilíbrio nas relações
ficarão muito fortes. Uma busca que tende a assumir um caráter
autoritário, porque Saturno impõe esta seriedade e essa exigência,
o que suscita que estes acordos possivelmente não serão realizados
em um clima venusiano de paz e harmonia.
Mobilizada
pela quadratura a Plutão que se apresenta na quarta casa, esta
conjunção de Vênus e Saturno logo na primeira casa dizem respeito
à propensão a conflitos de ordem política e financeira, de acordos
(ou desacordos) entre diferentes nações, de questões ligadas à
impostos e cobranças públicas.
Como
Plutão recai sobre a décima primeira casa do tema do Brasil, é a
estrutura institucional, os aparatos legais e representativos do povo
que tendem a ser dinamizados pela energia de transformação
plutoniana, para que se crie uma nova ordem ou uma nova estrutura.
Destaca-se
ainda nesta carta a conjunção de Lua e Marte em Leão na décima
primeira casa mais uma vez dando ênfase à propensão ao conflito, e
aqui tonalizado por algo passional, mutável e violento como sugere a
associação destes planetas. Esta conjunção estabelece ainda um
aspecto de quadratura a Júpiter que está em Touro e em movimento
retrógrado, e nesta segunda metade do ano não é recomendado
qualquer ação expansiva ou esbanjadora em termos de recursos
(inclusive financeiros), fazendo-nos tomar maior consciência do
valor e do custo das coisas, o que também pode estar associado às
motivações para determinados conflitos.
A
questão da tarifação abusiva no país tem sido citada como um dos
maiores problemas ultimamente, e estando Júpiter na oitava casa, é
bem possível que isso seja mais outra tônica forte para o semestre.
Interessante
que Júpiter recai sobre o mesmo grau em que se encontra o Saturno no
tema natal do país, então possivelmente a mídia estará explorando
exaustivamente este tema bem como o da corrupção e das questões
políticas, visto ser a terceira casa o setor relativo à
comunicação.
É
tema da terceira casa também a educação, e principalmente e
educação primária e alfabetização, indicando que possivelmente
este é o ultimato para este assunto no país. Com Júpiter, ainda
que retrógrado, é possível que sejam estruturados novos projetos e
acordos ou mesmo investimentos nesta área, com possibilidade de
consolidação de algo que favoreça a valorização do ensino
primário, mas como Touro é um signo lento, estes resultados poderão
ser conferidos mais a longo prazo.
Por
fim, Sol e Mercúrio se apresentam interceptados na décima segunda
casa, em aspecto de quincunce a Netuno na sexta, o que talvez seja
indicativo de uma menor vitalidade para o período, com possível
enfraquecimento coletivo em termos de saúde.
Com
Netuno, grandes epidemias ou infecções podem ocorrer,
principalmente no que concerne ao aparato respiratório ou mesmo
epidemias relacionadas à água, como cólera e dengue. Observa-se
que o recente problema com as chuvas no estado de Santa Catarina
poderia suscitar o desdobramento para este tipo de temática.
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