21 março 2010

O ano novo Astrológico




A entrada do Sol em Áries em 20 de março de 2010 marca no hemisfério sul o equinócio de outono e o início de mais um ano astrológico.
Um ano que há algum tempo vem sendo discutido pelos astrólogos por apresentar uma configuração tensa entre planetas lentos, anunciando que é chegada a hora de mudanças radicais das estruturas, sejam elas sociais, econômicas, políticas, geográficas, etc.
A grande Quadratura-T, como é chamada esta configuração, envolve os planetas Urano e Saturno em uma oposição e uma dupla quadratura ao planeta Plutão, que por volta do mês de maio será ainda mais fortalecida pela associação de Júpiter a Urano, sendo que este último estará entrando no signo de Áries, dando ênfase à temática cardinal desta configuração.
Mudanças, rupturas, quebra de padrões, grandes mobilizações sociais, movimentos espiritualistas, marcos tecnológicos....serão estes os prenúncios de um fim? um fim de ciclo, sim. Um fim de mundo, como toda essa onda de destruição que se teme com a chegada de 2012, o fim do calendário Maia? creio que não.
Ao menos do meu ponto de vista, de nada adiantaria esperarmos, estagnados e amedrontados a chegada de um fim catastrófico. Prefiro pensar que o fim dos tempos é a chegada de um novo paradigma, nos aspectos mais amplos que podemos imaginar, porque estas mudanças anunciadas pela configuração planetária são, sem dúvida, algo de dimensão profunda e coletiva.
E o quê tem a individualidade a ver com o todo? Tudo. Penso que se cada um fizer sua parte na reforma íntima, sua mudança interior, na mudança de hábitos com o mundo, com o próximo, estaremos nos preparando para uma era de novos paradigmas, para reformularmos aquilo que perdeu o seu sentido e precisa de um novo formato.
Temer a mudança é negar a abertura para o novo. E qualquer um que tenha medo se torna facilmente manipulável.
Meu desejo para o novo ano é o verdadeiro despertar da consciência, da liberdade, e principalmente da capacidade crítica que há muito deixou de atuar nas massas.
Tenhamos consciência e fé, e entregues à possibilidade do novo, deixar-nos modificar por aquilo que nossa alma agora clama por expressar: o essencial.

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